Somos diferentes.
Você é de uma cor só, onde o que parece ser quase impossível se torna simples como coisas que não precisamos entender.
Eu sou de cores e flores, com essa coisa menos-hippie. Eu te pergunto todas as impossibilidades e acabo espalhando minhas escolhas e fingindo que você aceitou.
Você tem a praticidade no sangue, eu caminho em cima de sonhos!
Você não recua e eu tiro meu pé da água gelada!
Você não se arrepende, e se não consegue alcançar o jambo no galho mais alto, você atira uma pedra. Eu sinto o cheiro da flor mais próxima e fico com fome!
Somos iguais.
Quando há desânimo, tanta coragem aumenta.
E se tivermos uma levíssima sensação de não mais andarmos juntas, logo criamos peso e matéria e aparecemos sem dar explicação.
Cultivamos nossos delitos, desejando não repeti-los, e ao mesmo tempo, espalhando nossas naturalidades!
Ensaiamos nossos espetáculos, e muitas vezes não saímos das coxias.
Bebemos nossos livros, degustamos nossos filmes, lemos nossos drinks e assistimos nossas vidas!
Somos iguais, e diferentes. E por isso, é hábito pedirmos opinião, mesmo que a gente nunca concorde! Mas que alívio quando desligamos o telefone... Aquele conto parece mais fácil, aquele caminho sem pedras, aquela desordem com sentido! Mesmo que tenhamos (e é quase sempre assim) encontrar nossas próprias letras, nossas próprias falas.
'Lembranças não deixam morrer.'
“Branca de Neve”: Uma versão pálida
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