Correu o retrato e ali nem me vejo mais.
Capturou a imagem, mas tenho no reflexo o solto.
Virou canção e hoje não tem o por que de tantas cordas
Amanheceu as letras, e hoje tão sem sentido!
Tomou partido, e hoje o queria junto.
Provou do agrado e perdeu o respeito
Afastou as amarras, mas prendeu o caminho
Lembrou o tempo da força, mas descobriu a fuga!
Sentiu o frio aquecido das mágoas
Trancou antigos e escolheu repetições
Percebeu o lugar e desejou a porta.
Pulou a janela e teve pressa.
Escondeu o rompante, consumiu cada prece
Aturou o galope longe
Descansou na conformidade do nó
Esqueceu de aplaudir o amor.
“Branca de Neve”: Uma versão pálida
Há 2 semanas
5 comentários:
E a poesia é uma janela aberta nos séculos para a contemplação do tempo, do ser, do mundo, da noite, do mar, do sonho, do amor e dos caminhos interiores que um dia perdemos. Mas, se encostarmos o ouvido no chão da História, escutaremos também o pranto daqueles que amaram em vão, ou penduraram sua esperança na árvore do efêmero, ou não encontraram a estrada para a Fonte. Poesia é adoração, é a baudelariana volta à infância, ou a rosa morrendo em nossa mão porque não a enviamos a quem mais amamos.
Artur Eduardo Benevides
Com ou sem aplauso é amor, é o que fica, é o que importa.
Amo
Simplesmente emocionanteeeeeeeeee
Aplausosssssssssss
Muito bonita,super interessante, ainda mais quando parte de uma pessoa jovem que passa metade de seu dia numa sala cuidando de coisas absolutamente díspares...É uma pena que poeta(isa) não seja uma "profissão remunerada".Ta lindo,Mariah!!Continue escrevendo.O ato de poetar nos torna mais poetas...
Eu aplaudo vc e o amor!:)
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